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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfLFo9tQzrGrHo2rxy-PqfclINWgQYUHBOrgjPfj9fN0HDrszqpWXI8XSjvBcJaEFfPwjpUMpdrAQUQHb3uKIpmlmz0tNqUemn64-ous7-idHZoJGz5vLZjsVOZ5oRP8hwmIbeNRY_J_su/s320/2733600853_13be388aec.jpg “Disse, porém, Rute: 'Não me instes para que te deixe e não me obrigue a não seguir-te; porque, aonde que fores, irei eu e, onde que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo e o teu Deus é o meu Deus'.” (Rt 1.16.)

Rute nasceu em Moabe, uma terra pagã e imoral. O deus de seu povo era Moloque – representado por um malvado ídolo com seu corpo humano de ferro, a barriga oca, onde se colocavam brasas ardentes e fogo, para que seus braços estendidos ficassem incandescentes. E, buscando a prosperidade e abundância na colheita, os sacerdotes colocavam as crianças moabitas vivas, naqueles braços rubros, entregando-as em sacrifício a Moloque, ruflando os tambores, para abafar os gritos dos pequeninos. Era um culto satânico e cruel, como acontecia em todas as nações ao redor de Israel.

Rute, entretanto, teve a felicidade de se casar com um judeu, chamado Malom. Este era filho de Elimeleque e Noemi. Estavam morando em Moabe por causa da fome que viera sobre sua terra, Belém, da Judéia. Rute viera fazer parte de uma família feliz e especial, principalmente por causa de sua fé no Deus invisível de Israel.

Ela ouvia, maravilhada, as histórias do povo de Israel. Como Deus tirara seu povo do Egito, com mão forte e braço estendido. Ouvia sobre a travessia do Mar Vermelho, como passaram, a pés enxutos, dois milhões de pessoas e como as águas se fecharam sobre o exército egípcio que os perseguia... Como Deus enviara o “maná”, um alimento vindo do céu para alimentar, fortalecer e trazer saúde para tão grande multidão no deserto, por 40 anos. Ela ouvia sobre as conquistas de Josué, como Deus lhe dera a cidade fortificada de Jericó, de maneira sobrenatural. E, com todos esses testemunhos da história e da provisão para o seu povo, Rute creu, de todo o seu coração, e fez do Deus de Israel, o seu Deus.

O tempo foi passando rapidamente em Moabe e a tristeza do luto bateu à porta de Rute. Morreram os três homens da família, Elimeleque, seu sogro; seu esposo, Malom e o cunhado, Quiliom, esposo de Orfa, também moabita. Eram três viúvas a chorar diante de tão grande perda. Noemi, a sogra de Rute, resolveu voltar para sua terra, Belém da Judéia. Ela se despediu de suas noras, dizendo-lhes que nada mais restava para ela naquela terra de Moabe, e que ambas, por serem ainda jovens, deveriam voltar à casa de seus pais e continuar a vida. Quem sabe ainda encontrariam um bom casamento entre os moabitas... Noemi não tinha mais filhos para lhas dar e ter descendência ali em Moabe.

Orfa voltou para a sua parentela, despedindo-se com lágrimas de sua bondosa sogra, porém Rute resolveu continuar em sua companhia. Rute havia feito uma escolha radical em sua vida e não abriria mão do que havia conquistado. Ela escolhera ser uma adoradora do Deus de Israel. Ela conhecera o amor e o cuidado desse Deus glorioso com o seu povo por meio de sua história, a agora cria que poderia confiar em sua bondade e misericórdia. Ela se apegou à sogra, dizendo: [...] “Não me instes para que te deixe e não me obrigue a não seguir-te; porque, aonde que fores, irei eu e, onde que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo e o teu Deus é o meu Deus.” (Rt 1.16.) Havia no rosto de Rute uma forte convicção e ela assumira sua identidade naquela família: quaisquer que fossem as circunstâncias ao seu redor, ela iria crer na provisão e no cuidado do Deus de Israel. Agora seus olhos estavam abertos e ela sabia que o Criador do universo era suficiente para cuidar dela, de sua sogra e certamente de sua descendência futura.

As tragédias da vida sempre nos colocam em uma encruzilhada, diante de dois caminhos a escolher: ou a vontade de Deus, com grandes desafios pela frente, ou a inclinação do coração para as coisas mundanas, com conseqüências funestas e irreversíveis... Orfa retornou à velha vida, ao paganismo e cegueira espiritual, porém Rute não podia fechar os olhos ao amor de Deus, apesar de sua viuvez e atual pobreza. Mesmo que o caminho à frente pareça escuro, o passo dado em direção a Deus é seguro e, Nele, se encontra paz. A fidelidade inerente ao caráter divino nos faz caminhar em segurança, mesmo pelo “vale da sombra e da morte”...

Rute foi com Noemi para uma aventura desafiadora. Elas teriam que viajar por estradas muito perigosas, e eram apenas duas mulheres viúvas. Elas iriam chegar a uma cidade onde, em pobreza total, deveriam trabalhar com as próprias mãos e depender totalmente de Deus para o seu sustento. Nem sempre as viúvas eram respeitadas, mas a lei, dada pelo Senhor no Sinai, ordenava que seu povo, na época da colheita, não rebuscasse seu campo, mas que deixasse um pouco do produto da terra para o órfão, a viúva e o estrangeiro. E, quando chegam a Belém, era precisamente a época da colheita de cevada, e Rute foi ao campo de Boaz.

Nada do que acontece na vida, de quem se entrega ao Senhor, acontece por acaso. Deus tem o controle de tudo em suas mãos poderosas. Ele nos guia por seu caminho, quando Nele confiamos. Rute e Noemi estavam para ver o cuidado de Deus em sua história... Deus lhes tinha reservado privilégios tremendos, e que durariam para sempre, por causa de sua escolha sábia de seguir ao Senhor. Ele é o defensor do fraco e do abatido. Ele é o pai dos órfãos e marido das viúvas. Ele é o provedor daquele que coloca sua confiança em suas palavras.

Rute trabalhou com diligência e humildade, colhendo cevada nos campos de Boaz. A notícia de seu carinho com sua sogra a torna respeitada entre os belemitas. E Boaz recebe dela a proposta de ser o seu “resgatador”, o seu “goel”. Rute pede que Boaz compre as terras de Elimeleque e, casando-se com ela, levante descendência àquela família. E ele se alegra muito com este pedido. Boaz era bem mais velho que Rute e elogiou sua sabedoria, revelada em submissão e humildade: “Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência do que a primeira, pois não fostes após jovens, quer pobres, quer ricos. Agora, pois, minha filha, não tenhas receio; tudo quanto disseste eu te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.” (Rt 3.10-11.)

Há lições preciosas na história de Rute para o nosso coração. Boaz elogiou o seu caráter e colocou Rute em posição de honra. Como é importante que cada mulher de Deus seja humilde e busque a vontade do Senhor. Rute ouviu os conselhos de Noemi e se dispôs a fazer o que lhe tinha sido orientado. Quantas mulheres se perdem em experiências traumáticas por causa da tolice de suas escolhas. Vão atrás do que é passageiro e fútil. Hoje a tônica básica norteadora das escolhas, principalmente em termos de casamento, tem sido o prazer, a aparência externa e o proveito financeiro de um relacionamento.

Quantos se casam já pensando que pode não dar certo, e que, se isto acontecer, é só separar... Quantas lágrimas seriam poupadas se houvesse a busca da vontade de Deus nos casamentos... Quanto sofrimento seria evitado se houvesse humildade e sabedoria nas escolhas da vida... Quantos lares ainda estariam de pé se os conselhos de pessoas mais velhas e cheias da sabedoria de Deus fossem ouvidos... Quantas famílias bonitas teríamos, com descendentes abençoados, se nossas jovens, apesar de circunstâncias adversas, tivessem a fé firme e inabalável no Deus Vivo de Israel...

Rute pediu que Boaz a resgatasse, e entrou para a linhagem do “Messias prometido”. Ela gerou um filho, Obede, desse casamento feliz e abençoado. Obede gerou a Jessé e este a Davi. Da descendência de Davi veio o “Salvador”, o “resgatador”, o “goel” de toda a humanidade. Jesus nos comprou com o seu sangue, nos deu um nome (filhos de Deus), uma família e uma pátria, aleluia!

Para reflexão pessoal

Como você agiria, estando em lugar de Rute, quando Noemi despediu dela, falando que voltasse para sua família em Moabe? (Rm 12.1-2.)

Em que você tem baseado as suas escolhas? Na aparência das circunstâncias? Na aparência das pessoas? No retorno financeiro? Ou em Deus e sua Palavra? (Js 24.15.)

Você tem amado sua sogra? (Rm 12.9-21.)

Você tem respeitado seu marido e tem visto em seus filhos uma dádiva divina de alegria e grandes projetos do Senhor em seus planos? (Tt 2.3-4.)

Você teria suficiente humildade para “buscar cevada” junto com os pobres (executar um trabalho mais simples, aquém de sua capacidade), no momento de dificuldade financeira?

O que você acha que precisa mudar em sua vida para melhorar seu relacionamento com seus familiares? Com sua sogra? Com seu esposo?

Você já pediu ao Salvador Jesus para entrar em sua vida e resgatá-la, trazendo paz e salvação? Gostaria de fazer isso agora mesmo? Então ore, dizendo-lhe isto e entregando-lhe o seu coração. (Rm 10.9-13.)

:: Pastora Ângela V. Cintra

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  1. A PAZ DO SENHOR, PASTORA ANGELA, QUE JESUS A ABENÇOE GRANDEMENTE, ADOREI O SEU ESTUDO SOBRE RUTE, EU ADORO ESTA HISTORIA, PELO FATO DE SER DIFERENTE DOS OUTROS LIVROA DA BIBLIA, É O PRIMEIRO ROMANCE DA HISTORIA, OTIMO PARA SER PREGADO EM REUNIÃO SO DE MULHERES, GOSTARIA DE PARABENIZA-LA, QUE O ESPIRITO SANTO CONTINUE LHE DANDO INFINITA SABEDORIA, ABRAÇOS, FICA NA PAZ DO SENHOR JESUS CRISTO.

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