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Quando lemos ou ouvimos histórias, biografias de mães que fizeram a diferença por meio dos relacionamentos com os seus filhos, pensamos: Uau! Que super mãe, como eu gostaria de poder ter uma relação assim com meus filhos...

Suzana Wesley, por exemplo, teve 19 filhos e criou 10 (nove morreram). Cuidou da educação intelectual, física, espiritual e afetiva de cada um deles pessoalmente. Ela chamava essa prática de método. Seus filhos John e Charles Wesley foram grandes homens de Deus. Tamanha foi à influência da educação que receberam de sua mãe que, por meio deles temos a igreja Metodista espalhada pelo mundo inteiro. Quem não conhece essa igreja, ou nunca ouviu falar deles? Ao contrário de Suzana, a mãe. Contudo, tornar-se conhecida não era o seu objetivo e sim ter um o relacionamento com seus filhos que trouxesse frutos para o reino de Deus.

Mas como ser a “super-mãe” nos dias atuais? Essa é a pergunta que não quer calar dentro de muitas mães. A história de Suzana nos traz muitas lições. Mesmo que tenha acontecido há muitos anos atrás, ela também tinha suas dificuldades relacionadas ao seu contexto de vida e suas necessidades inerentes à mulher. Entretanto, persistiu em oferecer uma educação de qualidade e um relacionamento saudável entre ela e seus filhos. Sem dúvida o contexto daquela época era bem diferente do das mães de hoje.

Se perguntarmos a essas mães se elas querem voltar àquele tempo, certamente responderemos que não, afinal quem quer trocar a praticidade de hoje pelo serviço braçal de alguns anos atrás?

Em contra partida pensamos: como seria bom ter mais tempo com os meus filhos, pois não tenho conseguido acompanhá-los. Desta forma devemos estar atentos para não cairmos no saudosismo e achar que tudo o que ficou no passado era melhor. Em contra-partida temos que ter o cuidado de não entrarmos na forma errada do mundo na hora de educar os filhos, a qual a sociedade nos cobra tanto.

Ter uma carreira profissional brilhante, ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa, sem erros, falhas, estresse... Devemos descobrir nos padrões de Deus o que ele tem para nós mulheres, nós mães. Nos padrões de Deus encontraremos o equilíbrio necessário para exercermos com excelência o tão precioso papel de mãe e conciliá-lo com as necessidades da vida atual. Não podemos nos esquecer de que nossos filhos são herança de Deus, devemos zelar por isso.

O criador nos fez assim, simplesmente mulheres e com a graça de sermos mães, ninguém melhor do que Ele sabe do que necessitamos. Nele temos a fonte de toda a sabedoria que nos conduzirá ao melhor caminho para educar nossos filhos em amor. Afinal, a mãe é o primeiro referencial de leitura de mundo da criança. O toque, o olhar nos olhos, a palavra de amor, a correção e o carinho proporcionará aos filhos a construção de um caráter moldável, de um temperamento equilibrado e seguro. Dos nossos braços correrão direto para os braços de Deus!

::Por Kezzia Cristina da Silva
Pedagoga / 2º ano de missões CTM-DT

Fonte: http://www.lagoinha.com/

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