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“Então Dalila fez dormir Sansão nos joelhos dela, e, tendo chamado a um homem, mandou rapar-lhe as sete tranças da cabeça; passou ela a subjugá-lo e retirou-se dele a sua força.” (Jz 16.19.)

Dalila é citada apenas como “uma mulher do vale de Soreque” (Jz 16.4) que conquistara o coração de Sansão.

Ele já tivera experiências traumáticas com seu casamento em Timna com uma filistéia. No dia de suas núpcias, seus inimigos obrigaram sua esposa a procurar saber a resposta do enigma proposto por Sansão, ameaçando-a de ser queimada com a casa de seu pai, caso não o fizesse. E, nos sete dias das bodas, ela importunou Sansão para saber a resposta do seu enigma. Ele não agüentou a pressão. Antes do pôr-do-sol do sétimo dia, os homens da cidade, convidados para a festa do casamento, declararam a Sansão a resposta de sua “charada”. Ele teve de pagar a aposta, e, para isto, matou 30 filisteus de Ascalom, tomando-lhes as vestes festivais e entregando-as com fúria aos convidados.

Sansão estava cheio de ira pelo acontecido em seu casamento, e voltou para a casa de seus pais. Depois de algum tempo, nos dias da colheita do trigo, ele sentiu saudades da esposa e resolveu visitá-la, iniciando sua vida conjugal. Entretanto, o pai da moça lhe disse: “Por certo pensava eu que de todo a aborrecias, de sorte que a dei a seu companheiro; porém, não é mais formosa do que ela a irmã que é mais nova? Toma-a, pois, em seu lugar.” (Jz 15.2.) Por este motivo, Sansão tomou 300 raposinhas e amarrou-as, duas a duas, pelas caudas com um facho de fogo. E as vinhas, olivais e trigais dos filisteus foram incendiados. Estes, então, se vingaram dele matando sua esposa e a casa de seu pai, queimando-os em sua residência. Sansão resolveu ficar só e habitar na fenda da rocha de Etã.

Depois de muita aventura e matança de filisteus, Sansão adquiriu o respeito de seu povo e o temor dos inimigos. Ele julgou Israel por 20 anos, até conhecer Dalila... Pelo extravagante preço pago pelos filisteus por sua traição, podemos inferir que Dalila não era mulher filistéia. E, a partir do trato entre Dalila e os príncipes filisteus, para Sansão começa uma “guerra emocional”. Dalila quer saber o segredo de sua força e usa do artifício da insistência e manipulação para conseguir seu intento.

Dalila torna-se o símbolo da traição na história de Israel, no Velho Testamento. Diante de Sansão ela declara amor ardente, mas, em seu coração, o dinheiro e as conquistas dos prazeres mundanos falam mais alto. Ela não se importa com o que acontecerá a Sansão. Ela o tem nas mãos e o entrega à morte e domínio dos inimigos dele.

O texto nos diz que ela passou a subjuga-lo após ter descoberto o seu segredo e ter-lhe cortado os cabelos. Esta posição feminina está completamente errada. A mulher não pode dominar sobre o homem, pois a força deste, ou a sua honra, se vai e a situação fica complicada. Na Inglaterra, com um grande número de mulheres dominadoras, os homens têm se entregado ao homossexualismo ou são bissexuais. Isto nos mostra a fraqueza e a desonra masculina. Está nas mãos da mulher a edificação do lar e a honra do marido, trazendo segurança para os filhos e a identidade verdadeira deles, masculina ou feminina, à semelhança de Deus (Gn 1.27).

Como seriam as noites para Dalila depois de ver os olhos de Sansão serem vazados pelos inimigos? Como poderia se sentir ao gastar o dinheiro ganho com a traição? Ao se lembrar quando ele lhe descobriu o coração, contando-lhe sobre os cabelos jamais cortados, em obediência ao Deus dos hebreus, e vê-lo humilhado, cego e girando um moinho como um animal de carga?

Há mulheres que, à semelhança de Dalila, não entendem o seu chamado. Pensam apenas no momento presente, no engano do dinheiro e se deixam iludir pelo brilho do vil metal... Dalila não poderia experimentar a verdadeira alegria de viver estando presa aos acenos do dinheiro. O dinheiro pode comprar coisas, mas não a paz; o remédio, mas não a saúde; bens materiais, mas não as riquezas espirituais; o mundo, mas não o céu...

Dalila é o símbolo da mulher manipuladora que pensa apenas em si; que faz o mundo girar em torno de si; que busca sua vontade, sem se importar com os outros. O preço do egoísmo e da traição é alto e deixa as pessoas solitárias. Quem poderia confiar em Dalila depois do que fez a Sansão? Quem ousaria compartilhar com ela o coração?

Diante da escolha de Dalila e de sua atitude hipócrita e manipuladora, podemos refletir sobre nossa postura como mulheres de Deus. Vemos que a simplicidade da vida traz prazeres que a ilusão do dinheiro e da posição social não oferece ao coração.

Jesus, o Filho de Deus, o criador de todas as coisas, o Todo-poderoso, infinito, eterno, maravilhoso e majestoso Rei veio a terra como um carpinteiro. Nasceu em um lar humilde e ensinou a simplicidade. Seus discípulos eram simples e viviam a alegria do amor em comunidade. Sua mensagem era de bem-aventurança paradoxalmente para os que não se colocam em primeiro lugar, pelo contrário, pelos que buscam a vontade de Deus primeiramente.

Percebemos que o aceno do dinheiro e das coisas mundanas afasta as pessoas de Deus e de sua vontade. Não se pode comparar a alegria de servir com o remorso da traição por dinheiro... Fomos chamados para dar e oferecer amor. Sempre amor. Sempre compaixão e bondade. Você tem vivido esse amor? Seus planos e ideais estão fundamentados no amor a Deus e ao próximo?


:: Pastora Ângela V. Cintra


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  1. Não gostei. Dalila não presta e toda mulher traidora do bem não é boa. Dalila sabia muito bem o que ela queria, assassinar. Não tentem romantizar a história dizendo "oh o que ela sentiria se visse os inimigos de Sansão furando seu olha, Oh".

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