Estive ausente dos meus artigos por alguns meses, por achar que estava sem inspiração. A preocupação veio à minha mente quando comecei a pensar no público que lê a cada texto que escrevo, por direção do Espírito Santo. E pensei: “Senhor, o que escreverei agora? Sinto-me vazia e sem idéias e quero algo novo para escrever. Quero uma nova experiência que possa ajudar alguém”. Precisei aguardar o tempo necessário para aprender uma simples e grande lição.
Por muito tempo achei que não precisava de ninguém. Passava sozinha pelas grandes dificuldades e dúvidas da juventude. Não achava que precisa de amigos e muito menos de opinião de familiares (pensamento rebelde, nunca seja assim, querido internauta). O orgulho foi tomando parte do meu coração, e quase me afastou das pessoas que mais me amavam.
Outro dia estava com um amigo. Eu estava muito brava com ele por motivos obviamente inúteis. Ele, pacientemente está me ensinando a dirigir, e nesse dia eu abusei do meu mau humor, e pude deixar estampando em mim o quanto era orgulhosa. Estava irritada, por não conseguir aprender rapidamente as dicas que ele me passava de direção. Queria aprender logo a dominar o carro e por isso chegou um momento em que parei tudo, não quis ouvi-lo mais e quis fazer as coisas do meu jeito. Péssima idéia. Além de, provavelmente, ter danificado o carro por tantas falhas que cometi por não ter ouvido os sábios conselhos que este meu amigo dava, ele ficou muito chateado comigo. Só que ainda eu não tinha percebido a gravidade da situação.
Quando estávamos indo embora, ele me disse claramente: “Você é muito orgulhosa. Agora vejo que você é assim, por isso, gostava mais de você quando lhe conheci. Quando você é a Jaqueline, você é uma pessoa muito legal, mas quando você é orgulhosa você é um saco...” Desculpem a expressão, mas foi exatamente assim que ele me disse. Fiquei pasma. Nunca ninguém tinha me dito algo assim. Quase chorei de vergonha e de raiva de mim mesma. Estava fazendo as coisas do meu jeito e deixei Deus em 2º, 3º ou sei lá, último plano. Só sei que foi um sentimento horrível de vergonha e tive vontade de me esconder de Deus. Percebi então, mais que tudo na vida, que eu precisava novamente de um encontro com Deus. Estava morrendo e precisava de vida.
No mesmo dia à noite visitei uma igreja que já tinha congregado. A palavra pregada foi sobre a morte e ressurreição de Lázaro (João 11). Mas o que mais falou comigo foi o versículo 35: “Jesus chorou”. Imaginei a minha vida neste versículo. No meu caso, por que Jesus choraria? Ele conhece o que se passou no meu coração e o que se passa no seu também. O que fez meu mestre chorar, certamente de tristeza, foi o meu orgulho.
Louvo ao Senhor por esta situação e, sobretudo, pela vida do meu amigo que me fez enxergar um defeito terrível. Às vezes estamos tão cegos com nosso “eu” que é necessário que alguém nos aponte o erro e nos conduza ao caminho de mudança. Não é uma experiência das mais agradáveis, pois me custaram muitas lágrimas, mas é maravilhoso saber como podemos tirar grandes lições de situações aparentemente simples e pequenas. Graças ao reconhecimento que tive do meu orgulho, pude desejar que o Senhor reinasse sobre mim. Que ele fosse o centro, o motivo da minha canção, a minha razão de viver, minha esperança. Posso crer no que Jesus falou: “Ainda que esteja morto, viverá”. O orgulho nada mais é do que um amor próprio exagerado, arrogância sem limites. É se achar o melhor, o mais sábio. É o começo de uma morte espiritual lenta e dolorosa.
Se você hoje vive assim, peça ao Senhor uma mudança de vida, de coração. Faça Jesus sorrir. Não deixe o orgulho dominar sua vida. É algo que precisa ser quebrado. Quando você toma uma posição, só Deus tem lugar na sua vida. Será um novo começo de transformação. Não espere para fazer algo, quando as pessoas que mais amam você começarem a se afastar de você. Reconheça seu erro, e você verá se cumprir o que Jesus disse. “ainda que esteja morto, viverá”.
Jaqueline Santos
Colaboradora do portal Lagoinha.com
jackprearo@hotmail.com
Por muito tempo achei que não precisava de ninguém. Passava sozinha pelas grandes dificuldades e dúvidas da juventude. Não achava que precisa de amigos e muito menos de opinião de familiares (pensamento rebelde, nunca seja assim, querido internauta). O orgulho foi tomando parte do meu coração, e quase me afastou das pessoas que mais me amavam.
Outro dia estava com um amigo. Eu estava muito brava com ele por motivos obviamente inúteis. Ele, pacientemente está me ensinando a dirigir, e nesse dia eu abusei do meu mau humor, e pude deixar estampando em mim o quanto era orgulhosa. Estava irritada, por não conseguir aprender rapidamente as dicas que ele me passava de direção. Queria aprender logo a dominar o carro e por isso chegou um momento em que parei tudo, não quis ouvi-lo mais e quis fazer as coisas do meu jeito. Péssima idéia. Além de, provavelmente, ter danificado o carro por tantas falhas que cometi por não ter ouvido os sábios conselhos que este meu amigo dava, ele ficou muito chateado comigo. Só que ainda eu não tinha percebido a gravidade da situação.
Quando estávamos indo embora, ele me disse claramente: “Você é muito orgulhosa. Agora vejo que você é assim, por isso, gostava mais de você quando lhe conheci. Quando você é a Jaqueline, você é uma pessoa muito legal, mas quando você é orgulhosa você é um saco...” Desculpem a expressão, mas foi exatamente assim que ele me disse. Fiquei pasma. Nunca ninguém tinha me dito algo assim. Quase chorei de vergonha e de raiva de mim mesma. Estava fazendo as coisas do meu jeito e deixei Deus em 2º, 3º ou sei lá, último plano. Só sei que foi um sentimento horrível de vergonha e tive vontade de me esconder de Deus. Percebi então, mais que tudo na vida, que eu precisava novamente de um encontro com Deus. Estava morrendo e precisava de vida.
No mesmo dia à noite visitei uma igreja que já tinha congregado. A palavra pregada foi sobre a morte e ressurreição de Lázaro (João 11). Mas o que mais falou comigo foi o versículo 35: “Jesus chorou”. Imaginei a minha vida neste versículo. No meu caso, por que Jesus choraria? Ele conhece o que se passou no meu coração e o que se passa no seu também. O que fez meu mestre chorar, certamente de tristeza, foi o meu orgulho.
Louvo ao Senhor por esta situação e, sobretudo, pela vida do meu amigo que me fez enxergar um defeito terrível. Às vezes estamos tão cegos com nosso “eu” que é necessário que alguém nos aponte o erro e nos conduza ao caminho de mudança. Não é uma experiência das mais agradáveis, pois me custaram muitas lágrimas, mas é maravilhoso saber como podemos tirar grandes lições de situações aparentemente simples e pequenas. Graças ao reconhecimento que tive do meu orgulho, pude desejar que o Senhor reinasse sobre mim. Que ele fosse o centro, o motivo da minha canção, a minha razão de viver, minha esperança. Posso crer no que Jesus falou: “Ainda que esteja morto, viverá”. O orgulho nada mais é do que um amor próprio exagerado, arrogância sem limites. É se achar o melhor, o mais sábio. É o começo de uma morte espiritual lenta e dolorosa.
Se você hoje vive assim, peça ao Senhor uma mudança de vida, de coração. Faça Jesus sorrir. Não deixe o orgulho dominar sua vida. É algo que precisa ser quebrado. Quando você toma uma posição, só Deus tem lugar na sua vida. Será um novo começo de transformação. Não espere para fazer algo, quando as pessoas que mais amam você começarem a se afastar de você. Reconheça seu erro, e você verá se cumprir o que Jesus disse. “ainda que esteja morto, viverá”.
Jaqueline Santos
Colaboradora do portal Lagoinha.com
jackprearo@hotmail.com
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