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“Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.” (Mc 5.33).




Na fértil região da Galiléia, onde se aglomeravam multidões de gentios da cultura greco-romana, estava inserida a cidade de Cafarnaum, que Jesus escolhera como base para o seu ministério terreno. Pescadores e agricultores formavam a grande maioria dos moradores do lugar. A paisagem era muito bela e convidativa à reflexão, com suas montanhas ao redor do Mar da Galiléia.

Nesta região morava certa mulher, cujo nome não nos é mencionado nas Escrituras. Seria ela uma pessoa comum do povo, como tantas outras. Deveria ter sua casa, seus afazeres domésticos diários, sua rotina de vida semelhante à das outras vizinhas e amigas. Entretanto, esta mulher tinha uma grande dificuldade na vida: ela era enferma. Fora acometida por uma hemorragia que não cessava há doze anos.

Esse tipo de enfermidade não apenas ia tirando, pouco a pouco, o seu vigor, o ânimo de viver, como também a mantinha segregada pelas leis rituais da nação. Enquanto durasse a hemorragia ela seria considerada “impura”, de acordo com Levíticos 15.25-33. Ela não podia tocar em ninguém e também não poderia ser tocada. O lugar onde se assentasse seria considerado imundo. E ela estava assim, “imunda”, há doze anos...

Podemos imaginar o seu sofrimento nesses longos anos. Ela não poderia abraçar as amigas, as crianças, os parentes... Não poderia tomar nos braços os pequeninos. Deveria evitar que outros a tocassem e se resguardaria das reuniões, permanecendo em casa.

Não sabemos se ela era casada, solteira ou viúva, se tinha filhos ou não. Apenas sabemos que ela sofria dessa enfermidade que a discriminava e a mantinha em solidão. A Bíblia nos informa que ela já gastara o seu dinheiro com os médicos da época e não havia encontrado a cura. Somente lhe restava afundar-se na depressão, sentindo-se abandonada por Deus e sem esperança. Há tantas pessoas assim no mundo de hoje! Quem sabe você é uma delas? Quem sabe você conhece alguém que também não tem esperança? Alguém que a medicina já taxou como “incurável”? Alguém que não pode ter a vida “normal” e se encontra limitada e solitária?

Entretanto, essa mulher ouvira falar de Jesus. Ela escutara, atenta, os relatos das curas que o doce Rabi da Galiléia estava realizando por todas as vilas e aldeias de Israel. Ela o procuraria diligentemente. Ele era a sua última e única esperança...

Marcos relata o seguinte sobre ela: “Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: 'Se tão somente tocar nas suas vestes, sararei'. E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.” (Mc 5.27-29).

Para achegar-se a Jesus, aquela mulher teve de enfrentar a barreira da multidão que se avolumava ao redor do Mestre. Podemos imaginá-la, buscando brechas entre as pessoas, pedindo “licença” e se esgueirando, quase na altura das cinturas das pessoas, para ver Jesus. Ela queria tocá-lo. Ela pensava e chegou a dizer para si mesma: “Se eu puder tocá-lo, ficarei curada.”

Esta era a sua fé. Esta era a sua esperança. Aquela era a sua oportunidade, talvez a única. Todo esforço que fizesse valia a pena. E, assim, ela tocou Jesus e sentiu a cura imediata. Que alegria! Você já recebeu uma resposta de Deus imediata? Não é motivo de grande alegria? E a vida dela iria voltando ao normal, quando Jesus, logo em seguida, parou sua marcha e perguntou: “Quem me tocou?”

Os discípulos acharam aquela pergunta de Jesus sem sentido, pois todos estavam tocando no Senhor. Todos se acotovelavam para vê-lo e para ficar perto dele. Mas Jesus sentiu que dele saíra virtude. Jesus queria saber quem fora curado ao tocá-lo.

Vendo que não poderia ocultar-se, aquela nobre mulher se prostrou diante de Jesus e lhe confessou a sua cura, o milagre que recebera. E ouviu do Mestre: “A tua fé te salvou.” Jesus não tinha apenas cura física para ela, mas também a espiritual, aleluia!

Quem sabe você tem procurado Jesus apenas para lhe dar cura física ou a solução para um grande problema financeiro ou de relacionamento conjugal, mas Ele tem muito mais para lhe dar. Ele tem a salvação com o perdão dos pecados. Ele tem toda a suficiência para sanar nossa dor e trazer esperança para os nossos dias.

A vida daquela mulher se desenrolava sem sentido e se esgotava a cada dia. Depois do seu encontro com o Mestre, ela passou a ver a beleza de cada momento e, agora, poderia andar de cabeça erguida. Ela não era mais imunda, agora era pura, sem o peso da enfermidade ou da culpa. A vida voltara a lhe sorrir, havia um novo brilho no seu rosto, havia alegria em seu olhar...


Por Pastora Ângela V. Cintra.


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